Perseguição essa que se dava claramente pelo entendimento que se tem dessa frase, contra o comportamento expressado que muitos de nós vivemos.
Entenda, essa frase voltou à minha mente em uma recente discussão sobre "conquistas". Alegavam para mim, que quando queremos algo "difícil" temos que ser insistentes, para haver essa conquista.
Discordei o quanto pude e ainda discordo. Para mim, as coisas precisam ter um certo fluxo, como quando você começa um estudo e desse estudo milhões de ideias brotam e você tem memórias variadas de coisas associadas àquilo e assim por diante. Ou como quando você começa um projeto, que mesmo atrasado, parece que tudo flui tão bem, tão conexo, que não tem "problemas" enormes. Mas na verdade, lá no fundo, tem problemas, mas eles parecem tão fúteis ou solucionáveis, que não se tornam impeditivos. Parece que de certa forma aquilo/aquele te escolheu. Ou que de certa forma, houve uma paixão por aquilo e esta tendo correspondência.
Relacionamentos também deveriam ser assim. Mas ainda insistimos em "conquistar" o outro. Compreenda, para mim, a conquista é algo inerente ou facilitado, quando aquilo é também tomado por uma paixão a nós. Que fique claro, não estou tirando o mérito de um super atleta, que se dedica de corpo e alma a uma modalidade esportiva qualquer, até porque, para ele, deve ser a mesma coisa. Há uma paixão por aquele esporte que de alguma forma é correspondida.
Mas, voltando às relações, realmente acredito que elas acontecem. Quando há abertura em cada pessoa, para assumir o impacto emocional que cada um sofre. Também existe o revelar dos sentimentos, e, no final, existe a conquista. Pode haver empecilhos, mas de alguma forma, eles se tornam facilmente contornáveis.
Muitos ainda dizem que a relação tem que começar difícil para cada um valorizar a "conquista" e também para dar valor a quem esta se conquistando. Sejamos práticos aqui, se alguém sofre uma tremenda insistência de outro alguém para estarem juntos, essa pessoa pode simplesmente não perceber o tremendo esforço que há, daquele que clama (afinal pessoas apaixonadas perdem a dinâmica de força feita) e não dar um valor tão assim ou, pior ainda, aceitar entrar nisso pelo cansaço... Ainda acredito que essa relação tenda a uma não "diversão conjunta", talvez tão almejada. Apesar disso, concordo que muitos não dão valor quando as coisas vêm fácil. Mas se não der, não entra no esquema da conquista. A conquista em si tem a valorização daquele que mexe, não pelo tempo que mexe, mas pela forma. E também por isso, não há conquista falsa. Afinal, ela não perdura.
Sim, parece difícil de perceber quando há uma conquista, por ela não poder ser facilmente colocada em uma relação de 4 meses ou algo assim, seja com um estudo, com uma pessoa, por um projeto. Quando há conquista, há tempo, há abertura, há entendimento e há, talvez, o mais difícil, aceitação. E aqui, entra a grande citação da sabedoria de minha avó. A gente realmente só quer, ou só deveria querer, quem (ou aquilo) que nos quer. Tem haver uma reciprocidade. Querer quem não nos quer é igual a nadar contra a correnteza. Pode parecer um grande feito ao final, mas pode ser um afogamento virtuoso. Querer quem quer a gente sem o nosso querer, pode parecer fácil demais, mas se torna maçante e sem tempero. Por isso, aprendamos aceitação, aprendamos reciprocidade. Quem sabe assim, quebraremos esses velhos padrões de que a vida tem que ser "conquistada" e assim a conquistaremos, de fato.
Discordei o quanto pude e ainda discordo. Para mim, as coisas precisam ter um certo fluxo, como quando você começa um estudo e desse estudo milhões de ideias brotam e você tem memórias variadas de coisas associadas àquilo e assim por diante. Ou como quando você começa um projeto, que mesmo atrasado, parece que tudo flui tão bem, tão conexo, que não tem "problemas" enormes. Mas na verdade, lá no fundo, tem problemas, mas eles parecem tão fúteis ou solucionáveis, que não se tornam impeditivos. Parece que de certa forma aquilo/aquele te escolheu. Ou que de certa forma, houve uma paixão por aquilo e esta tendo correspondência.
Relacionamentos também deveriam ser assim. Mas ainda insistimos em "conquistar" o outro. Compreenda, para mim, a conquista é algo inerente ou facilitado, quando aquilo é também tomado por uma paixão a nós. Que fique claro, não estou tirando o mérito de um super atleta, que se dedica de corpo e alma a uma modalidade esportiva qualquer, até porque, para ele, deve ser a mesma coisa. Há uma paixão por aquele esporte que de alguma forma é correspondida.
Mas, voltando às relações, realmente acredito que elas acontecem. Quando há abertura em cada pessoa, para assumir o impacto emocional que cada um sofre. Também existe o revelar dos sentimentos, e, no final, existe a conquista. Pode haver empecilhos, mas de alguma forma, eles se tornam facilmente contornáveis.
Muitos ainda dizem que a relação tem que começar difícil para cada um valorizar a "conquista" e também para dar valor a quem esta se conquistando. Sejamos práticos aqui, se alguém sofre uma tremenda insistência de outro alguém para estarem juntos, essa pessoa pode simplesmente não perceber o tremendo esforço que há, daquele que clama (afinal pessoas apaixonadas perdem a dinâmica de força feita) e não dar um valor tão assim ou, pior ainda, aceitar entrar nisso pelo cansaço... Ainda acredito que essa relação tenda a uma não "diversão conjunta", talvez tão almejada. Apesar disso, concordo que muitos não dão valor quando as coisas vêm fácil. Mas se não der, não entra no esquema da conquista. A conquista em si tem a valorização daquele que mexe, não pelo tempo que mexe, mas pela forma. E também por isso, não há conquista falsa. Afinal, ela não perdura.
Sim, parece difícil de perceber quando há uma conquista, por ela não poder ser facilmente colocada em uma relação de 4 meses ou algo assim, seja com um estudo, com uma pessoa, por um projeto. Quando há conquista, há tempo, há abertura, há entendimento e há, talvez, o mais difícil, aceitação. E aqui, entra a grande citação da sabedoria de minha avó. A gente realmente só quer, ou só deveria querer, quem (ou aquilo) que nos quer. Tem haver uma reciprocidade. Querer quem não nos quer é igual a nadar contra a correnteza. Pode parecer um grande feito ao final, mas pode ser um afogamento virtuoso. Querer quem quer a gente sem o nosso querer, pode parecer fácil demais, mas se torna maçante e sem tempero. Por isso, aprendamos aceitação, aprendamos reciprocidade. Quem sabe assim, quebraremos esses velhos padrões de que a vida tem que ser "conquistada" e assim a conquistaremos, de fato.
0 comments:
Post a Comment